Friday, January 11, 2008

AYO TECHNOLOGY

I am definitely not tired of using technology... I feel like I am just getting started!

Wednesday, January 09, 2008

American Election: internet and the Campaign


A Internet tornou-se hoje em dia incontornável na vida de muitos cidadãos do século XXI. E não só nos países desenvolvidos, mas tambem em todas as zonas urbanas dos países em vias de desenvolvimento. Eu falo quase quotidianamente com o meu irmão e com o meu amigo PH que vivem em Luanda, via internet. É portanto possível hoje, se quisermos, estarmos ao corrente de tudo o que se passa no mundo, em tempo real. Depois, tudo é uma questão de centros de interesse. O meu irmão, que viveu muitos anos em França, seguiu via internet as eleições presidenciais que cá decorreram; o PH, acérrimo fã do Paris Saint Germain, não perde um resultado do seu clube favorito, mesmo se já voltou para Luanda a alguns anos.


Esta gigantesca platéia mundial não podia escapar por muito mais tempo aos homens políticos, desejosos de fazer chegar a sua mensagem ao maior número possível, o mais rapidamente possível. Com a internet, eles ganharam o jackpot. Hoje, na google, digita-se o nome de qualquer candidato à candidatura presidencial americana, e há três constantes: a página oficial (geralmente o nome do candidato seguido do famoso .com ), a página wikipedia (enciclopédia em linha, grátis, e cujos artigos são escritos pelos próprios internautas, deixando margem para imprecisões, mas frequentemente corrigidas pelos adminidtradores e visitantes) e a página mySpace. O resto dos artigos será função da actualidade de cada um nos media, tratando-se sobretudo de artigos de jornal ou... de blogs!


A guerra da comunicação já nã se passa só nos media tradicionais. Por prova, os debates entre candidatos de ambos os partidos, transmitidos pela CNN, tiveram a parceria do site youtube.com, a partir do qual os cidadãos americanos puderam fazer perguntas aos candidatos; MySpace, inicialmente criada para que cada jovem (são sempre os primeiros utilisadores de tais novidades) desse a conhecer o seu universo, ideias, música, etc. Hoje, os 18-30 anos são o alvo privilegiado das páginas MySpace dos candidatos, e o conteúdo difere radicalmente do das páginas oficiais, abertas a um leque mais extenso de potenciais votantes.

Interactividade acrescida, maior proximidade, melhor acesso aos programas, comunicação mais directa, mais moderna, debates em forums, chats... tudo isso facilita de certa forma o acesso dos candidatos à população e vice-versa. Mas que repercussões reais terá este novo media na cena política, a médio e longo prazo? E até que ponto esta ferramenta não é usada como apenas mais um meio de propaganda, mais eficaz e perigoso que todos os outros? Nada é tão fácil como criar um blog de aparência séria e difundir rumores e meias verdades: o media buzz faz o resto. O mais interessante no progresso que representa a internet numa campanha presidencial é também o mais perigoso: a aparente liberdade. Pois nunca se sabe quem pode estar atrás de um blog, de um rumor, de uma mentira bem difundida. A questão é de saber quem é que acaba por ganhar realmente com este fenómeno. O povo, a politíca, os candidatos, youtube?

American Elections: personal genesis


Porquê que eu, nascido em Angola, crescido entre Lisboa, Luanda e Paris, onde actualmente resido, me interesso pelas eleições americanas? Porque não falar das recentes eleições no Kenya, com as desastrosas repercussões que teve para o país e para o equilíbrio da região? Ou das eleições em França, que levaram Nicolas Sarkozy ao poder em Maio de 2007? Ou das futuras eleições em Angola (há de ser abordado o tema, não se preocupe caro leitor)?


Resposta há muitas, e nem sempre muito elucidativas; mas para além da enorme mediatização do acontecimento nos orgãos de imprensa mais variados (ninguem pôde escapar estas ultimas semanas ao confronto Clinton-Obama), para além da enorme influência que tem o presidente dos USA na cena internacional, há também uma razão mais terra-a-terra: quando eu estava no liceu, no 11º ano (première), tinha aulas de inglês à quinta feira às 8h da manhã. Mesmo se já foi à muito tempo, todos nós sabemos que, se já é difícil parea qualquer aluno estar concentrado durante a primeira aula do dia, quando é uma aula de inglês, às 8h, a tendência é prolongar a noite interrompida pelas obrigações escolares ou fazer os deveres para a aula de matemática...
.
A minha professora na altura, Mme Caillaud, consciente de tal facto, não nos impunha uma aula catedrática sobre as regras de gramática e os verbos irregulares. Para ela, estudar uma língua estrangeira implicava também estudar uma cultura diferente, então durante um ano, a primeira aula de quinta feira era dedicada a uma sessão de análise de programas televisivos americanos e britânicos. Ora, nessa altura, havia eleições nos Estados Unidos. Durante semanas, ela passou nos debates e notícias sobre o assunto, e conseguiu verdadeiramente captivar a nossa atenção. Aprendemos como se desenrolavam as eleições por sufrágio universal indirecto, como os candidatos antes de ganhar o direito de se apresentar pelo Partido tinham q ganhar as eleições primáris internas, etc., etc.
.
Ao contrário do meu irmão, que sempre foi apaixonadíssimo por política, eu não me interessava tanto, sobretudo aos 16 anos; mas essas aulas foram tão captivantes, que abri os meus horizontes um pouco além do basket, hip hop e literatura. O adolescente apolítico que eu era (eu diria mesmo anti-político, de tanto eu considerar, mesmo sem muito conhecimento da coisa, que todos os homens políticos eram corruptos e hipócritas) começou a antever, através de uma simples eleição presidencial, todas as implicações, toda a energia, todo o talento de comunicação que era necessário para levar um indivíduo ao mais alto cargo de uma Nação. Essa dimensão é humana e ao mesmo tempo descomunal: uma campanha é uma máquina onde cada homem é uma engrenagem importante, por pequena que seja; desde os conselheiros em comunicação aos militantes que distribuem panfletos na rua, desde os autores dos discursos que ficam na história aos fund raisers responsáveis pela colecta de fundos, cada um sabe o seu papel (por vezes sabendo muito pouco do papel do outro). É uma aventura imensa, na qual pqrticipam pessoas de todos os horizontes, com motivações diversas e complexas, tanto pessoais como universais.
.
A política só pode ser apaixonante desa forma, quando consideramos a soma de paixões, de esforços, de desilusões, de batalhas que levam um cidadão x ou y a tornar-se o homem mais importante do País. E que País mais interessante do que os Estados Unidos, "Terra da Liberdade", terra de contrastes e contradições, onde se tornam realidade os maiores sonhos e os piores pesadelos da humanidade? Que melhor País que a "land of opportunities" para nos fazer sonhar, o tempo de uma campanha, que tudo é possível se cada um se esforçar e fizer a sua parte. A América tem muitos defeitos, isso ninguém pode negar: Como muitos outros países. Mas se ela ainda tem uma qualidade hoje, além de toda a polémica que genera (guerras arbitrárias, neo-imperialismo, invasão cultural, and so on and so on, a lista é longa) é a de fazer sonhar. Não falemos ainda do despertar, que por vezes é difícil (George Bush presidente durante 8 anos). mas do sonho. Ele faz parte do nosso quotidiano, das nossas aspirações, do nosso modo de vida. THE AMERICAN DREAM IS NOT DEAD!

Monday, January 07, 2008

Boston, the new Chicago?


NBA. Basketball. 1995-96. Primeira época completa de Jordan na equipa desde que ele se retirou do jogo em 1993. Resultado? simplesmente a melhor equipa de basket jamais vista em actividade, com excepção da "Dream Team" dos jogos olímpicos de Barcelona. Algumas estatísticas para apoiar o que digo:

- durante a temporada regular, cada equipa joga 82 jogos. Os Chicago Bulls venceram 72 e perderam apenas 10, record absoluto;

- durante os playoffs, os Bulls venceram admiravelmente cada série de jogos (3-0 contra Miami, 4-1 contra New York, 4-0 contra Orlando) e venceram a final 4 jogos a 2 contra os Seattle Supersonics de Shawn Kemp;

- Michael Jordan ganhou os títulos e MVP da temporada regular, MVP do All Star Game e MVP da Final NBA (segundo jogador em toda a história da liga a conseguir tal feito);

- Jordan e Pippen foram votados para a All NBA First Team, ou seja, faziam parte dos 5 melhores jogadores da liga esse ano, todas as equipas confundidas;

- Dennis Rodman foi votado para a NBA All Defensive Team, tendo tido nessa temporada um record halucinante de 17 ressaltos por jogo;

- Toni Kukoc foi eleito o melhor 6º homem, ou seja o substituto com melhor rendimento em toda a liga nesse ano;

- Phil Jackson ganhou o prémio de melhor Coach (treinador) do ano;

- Jerry Krause, General Manager da equipa foi eleito melhor Manager do ano.

Nunca uma equipa de basket tinha dado mostras de tanta solidez, consistência e regularidade sobre um período de tempo tão extenso; nunca uma aliança de juventude (Kukoc, Kerr, Ron Harper) e experiência (Jordan, Pippen, Rodman) tinha conseguido criar tamanha alquimia, levando a equipa a marcar 105,2 pts em média por jogo e apenas conceder 92,9; mas acima de tudo, nunca uma equipa tinha sido rodeada de tamanha expectativa, nunca jogador tinha sido aguardado, desejado como o messias que conduziria de novo os seus fieis à terra prometida, como o fez Jordan, e três vezes seguidas!

Durante a temporada 2007/2008, un fenómeno pouco peculiar está a acontecer: a equipa dos Bostons Celtics, mítica equipa que ganhou 16 titulos NBA nos anos 60-70-80, não perde. Ou por outra, em 32 jogos, perdeu apenas 3! Esta série de vitórias impressionante força os observadores a analisarem as causas de tal dinamismo, e a comparar com equipas similares, a mais digna de comparação sendo a dos Bulls de 96. O que tem a equipa de Boston este ano de semelhante à de Chicago de 1996?

-Ray Allen, Kevin Garnett e Paul Pierce, 3 jogadores de experiência que vieram para Boston determinados a ganhar um título, jogando colectivamente, motivando os mais jovens e mostrando o exemplo, depois de vários anos tendo sido estrelas nas respectivas equipas sem obter qualquer recompensa colectiva;

-Tony Allen, Rajon Rando, Kendrick Perkins, jovens jogadores com poucos anos de experiencia ao mais alto nivel, mas com uma motivação fora do comum, implementada em grande parte pelos três veteranos acima citados, e que se tornarão certamente jogadores incontornáveis na liga daqui a 5 anos;

- coach Doc Rivers, que conseguiu fazer jogar juntos três franchise players habituados a brilhar individualmente nas suas ex-equipas respectivas, fazendo com que cada um baixasse ligeiramente no rendimento ofensivo e se dedicasse mais ao colectivo, atacando e DEFENDENDO juntos. Resultado: a meio da temporada, a cada jogo dos celtics só se ouve "GARNETT MVP"!!!

-uma sala mítica, baptizada no princípio da temporada com o nome do coach Red Auerbach, arquitecto de muitos dos títulos da equipa;

-um público entusiasta e esperançoso de voltar a celebrar um título de campeão NBA, o ultimo datando de 1986...

-um líder natural e esfomeado por anos de talento "desperdiçados" ao serviço dos Timberwolves, equipa que nunca se dignou reforçar-se à volta da sua estrela cadente -Kevin Garnett- afim de pôr realmente todas as chances do seu lado para ganhar o título supremo;

-e por fim, triste mas verdadeiro, um contexto desportivo dentro da própria liga que faz com que não haja o mesmo entusiasmo à volta do jogo em si, que tudo se tornou cada ano mais uma questão de dinheiro, resultando em disparidades enormes entre as "boas" e as "más" equipas, fazendo com que o interesse geral do desporto em si e o do público em particular fosse caíndo aos poucos...

Os Boston Celtics 2007/2008 vieram acordar uma NBA adormecida, mostrar que ainda há jogadores capazes de jogar com o coração e pelo título, em vez de alinhar as performances pessoais que lhes dão prestígio (logo, dinheiro) de maneira individual mas nunca colectiva. De qu serve a um jogador marcar 82 pontos num jogo se a equipa no fim do ano não vai aos playoffs? Este era o lema dos fans dos Bulls em 96: 72-10, don't mean a thing without a ring (72 vitórias pra 10 derrotas, não significam nada sem o anel de campeão no fim). É o que se espera de grandes equipas. levar o sonho até ao fim; só por isso, e por estarem a tirar a liga do marasmo em que ela se encontra aqui vai um grande GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO CELTIIIIIIIICS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


PS: I STILL LOVE THIS GAME!

Thursday, November 22, 2007

A nigga moment


(thanx to aaron mc gruder, author of "the boondocks")
nigga moment

a nigga moment is when ignorance overwhelms the mind of an average male. to put it plainly, they act like niggas. nigga moments are unpredictable, an incident as mild as bumping into someone can quickly involve guns. but quickly, they de-evolve back into a mild annoying situation.they all end up bad. the police see two niggas with their guns drawn, and open fire. nigga moments are the third biggest killer, behind pork chops and F.E.M.A. white people are unaffected seeing as they think they are too good for it. one of the common misconceptions is that it can be avoided by avoiding every nigga. but niggas are crafty, they will find you. they are always around the corner. something every nigga moment needs is a serious nigga. also nyeuggahs may apply, on occasion. take for example a car accident. a blind old guy has just hit your car 7 times. you have two choices. you can walk away let insurance handle it, or you can fight with a dumb crazy old blind man. of course, if you are white, you will walk away. but statistics show that 90% of male african americans will fight the man. maybe he is beggining to resist the urge to indulge in a nigga moment. but then the crazy black guy stomps his brand new shoe. thats a big problem seeing as six out of 10 nigga moments involve a sneaker in some way. most are nikes. now the black male is forced to do something, his new shoe has been defiled.one key to nigga moments is how they sart. certaint things are instant triggers. for example, if there is a crowd of angry people, that havent quite resorted to violence, an act as simple as throwing a chair will instantly create a nigga moment. it is a serious problem.people enjoy watching niggas act stupid. its fun. private nigga moments shame you. public nigga moments shame everyone.finally, nigga moments are always negative. they always end bad. thats just the way it is. simply because the victor must kill to win. thats not winning. everyone loses in that case.
i was involved in a nigga moment last week. a dude spilled a 40 on my shoes. so i killed that mother. dumb ass. thats how i roll.

Tuesday, October 30, 2007

Amy AMy, AMY!



29 de outubro de 2007. 21h28. Depois de uma hora de espera, apos a prestacao do grupo Reamonn, o publico, ja a perder paciencia, ve enfim o seu desejo realizar-se. As luzes apagam-se, cai a fina cortina que escondia o palco, a banda, o enorme cartaz com o nome da artista- AMY WINEHOUSE. Enquanto o grupo entoa as primeiras notas, o publico jubila, gritando e aplaudindo a entrada iminente da artista. E la vem ela, magra e fragil, como uma crianca que nao percebe bem o que la esta a fazer, avancando para o microfone, hesitante, como se a isso fosse obrigada. Olhar fugitivo, entre o chao e o vazio, com raras escalas para o publico, e mais frequentes para o baixista (Dale Davis, que nos foi apresentado por ela mais tarde); quando a voz dela se faz ouvir, eh uma autentica viagem no tempo, a soul dos anos 60 renasce no timbre ora saturado ora cristalino desta crianca com voz de veterana. O concerto eh atipico do principio ao fim, Amy bebe, canta de copo na mao, para no meio da musica para ir fazer sabe se la o que atras do palco, depois volta a correr para retomar a cancão, que o publico cantou enquanto ela divagava. Não, o concerto da Amy Winehouse não tem nada a ver com um concerto "normal". A Amy tem a fragilidade dos génios, inadaptados ao nundo, artista/autista que se exprime melhor cantando do que de qualquer outra forma. Quem la foi a espera de um concerto tradicional perdeu o seu tempo e dinheiro. Quem la foi pra ver a Amy que se ouve no album tambem. Um album estudio eh uma prefiguracao do talento do artista. O concerto eh uma comunhão, uma expressao bem mais livre e forte das emocoes atraves da musica, e a Amy conseguiu faze-lo. "Le talent fait ce qu'il peut, le genie fait ce qu'il veut."

Thursday, October 11, 2007

MATERIAL BOY!







Boys love toys, and I am no exception to the rule... shame on me!

Tuesday, October 09, 2007

Charlie Chaplin ensinou-me a sorrir de novo...


Sei que ja aconteceu com todos nos, sobretudo amantes da musica como eu, ter uma cancao em mente durante dias, semanas. Torna-se uma verdadeira obsessao, sobretudo quando nao nos lembramos ou nao conhecemos o cantor, o titulo, quando nao temos essa cancao para ouvir e saciar assim a sede. Porque vira uma verdadeira sede, como se tivessemos a garganta sec, e ela fosse a unca bebida capaz de a acalmar... Pois bem, eu tinha uma cancao em mente. Ha ja algumas semanas, ver meses. "Smile, though your heart is aching..." A voz pareceu me ser a do Sinatra, mas tudo o que eu tinha em mente era essa frase e o ritmo da musica.


E assim passou o tempo, esqueci-me de procurar a dita cancao e fui vivendo a minha vida ate domingo passado. Fui ao circo, e qual nao eh o meu espanto quando o palhaco anuncia que vai tcar com um balao (!) a musica "Smile" do Charlie Chaplin, extracto do seu filme "Modern Times", e quando ele comeca, eu a reconheco! Eh ela! a "minha" cancao! Ontem nao tive tempo, mas hoje assim que pude, lancei-me na net a procura dela, e encontrei a letra e versoes lindas cantadas por inumeras grandes vozes do seculo XX.


E assim mergulhei no universo de Chaplin, que devo admitir conhecer de maneira muito superficial. E perseguir-se-a esta exploracao, porque este pequeno mago do riso era antes de tudo um incorrigivel poeta, um ser com uma sensibiolidade a flor da pele, e o que ele deixou como heranca para a humanidade foi uma obra onde o humor, o amor e a esperanca sao as palavras mestras. Thank you mister Chaplin!




Friday, September 21, 2007

The return of the real come back


RES, NON VERBA! desta vez estou MESMO de volta.

Thursday, September 20, 2007

Back for good!

No ultimo artigo que eu escrevi dizia que estava de volta. Infelizmente foi um retorno de pouca duracao, e tive que me ausentar do meu blog muito mais do que aquilo que gostaria de o ter feito. O mais dificil nao e de evitar os imprevistos e diferentes problemas e obstaculos da vida, mas de ter a forca e a coragem de voltar a enfrenta los de frente depois de estes terem mudado de maneira duravel a nossa vida. Eu comecei a escrever um blog para me evadir, porque o meu caracter, a minha forma de ser necessitam de uma forma ou de outra, para suportar a vida, de deixar a minha mente divagar, sonhar, fazer sonhar. Espero que os meus escritos, para quem tiver a paciencia de os ler, vos ajudem a todos, meus confidenciais leitores, a fugir durante cinco minutos do quotidiano, dos stress e dos problemas do dia a dia.

Monday, February 19, 2007

I'm back!

Depois de um longo periodo de ausencia, devido a problemas técnicos entre outras razões (nada a ver com as tendas so Don Quichotte!) cà estou eu de volta ao que me serve de equilibrio interno: escrever. Sei que muitos de voces leitores raros e privilegiados dos meus pensamentos profundos vivem uma vida cheia de preocupações, stress e responsabilidades. Para mim escrever, mesmo que seja lixo, é um refugio, um dos poucos prazeres genuinos da existencia. Adolescente e pos adolescente, eu adorava escrever cartas. Era um meio de comunicação que me permitia muito mais liberdade do que o discurso directo. A minha timidez quase doentia (sortudos os poucos que não passaram por ai na adolescencia) era substituida por toda a "verve" e fantasia que dentro do meu cérebro moravam e esperavam ansiosamente uma ocasião para de là sair. Eu adorava escrever cartas de 5, 6 ou 7 pàginas, à minha prima Vania, à minha kamba Kizzy (where are you girl?), entre (poucos) outros... acho que não é uma forma de expressão "masculina" por excelencia no subconsciente colectivo, mas eu sempre fui melhor em diferido do que em directo... que culpa tenho eu? Para os poucos que têm a paciencia de me ler aqui, obrigado por serem as novas "testemunhas" dos meus conflitos internos.

Friday, January 05, 2007

Beaubourg, mon amour!


montée escaliers centre pompidou
Video sent by ricardoglenn



Tout individu ayant étudié à Paris et essayé d'être un minimum sérieux, a forcément mis ses pieds dans la Bibliothèque Publique d'Information (BPI) du centre Georges Pompidou. En tant qu'étudiant en architectur, j'ai eu le loisir de revenir à Beaubourg aussi pour des expositions d'art et d'architecture, et au fur et à mesure de mes visites, suis tombé amoureux de l'endroit. Outre l'architecture de cet ovni en plein Paris de pierre, à deux pas du Marais, l'ambiance "usine du savoir et de l'art moderne" voulue par Renzo Piano, l'architecte, m'a aussi plu. la façade métallique contenant tout ce qui est porteur, les codes de couleur ludiques et fonctionnels pour les circulations verticales, les conduits d'air et les conduits d'électricité, les jeux de terrasse à l'inérieur, le George, magnifique restaurant au dernier étage, la montée de l'escalier mécanique, véritable ascension architecturale et une façon originale de découvrir Paris...

Beaubourg est une véritable ruche, où je me suis souvent rendu en tant qu'abeille, pour accomplir une tâche spécifique, ou bien en touriste, curieux dece que je vais bien pouvoir découvrir à chaque nouvelle visite.

Quand je suis arrivé à Paris, ma cousine Helga m'a emmené poour la première fois au centre Pompidou. Elle m'a dit adorer l'endroit, et à l'époque, malgré l'originalité du bâtiment, je ne voyais pas bien comment elle pouvait bien l'"adorer". Je n'étais pas enore familier avec la foule parisienne, et faire la queue pendant des heures pour aller dans une bibliothèque m'a paru un comble. Après bientôt 10 ans de pratique du lieu, je ne peux que remercier ma cousine, et espérer sensibiliser d'autres, Parisiens ou touristes, au charme de ce bon vieux Beaubourg...

Monday, December 25, 2006

A Celia Cruz tinha razão...

La Vida Es un Carnaval

Todo aquel que piense que la vida es desigual,
tiene que saber que no es asi,
que la vida es una hermosura, hay que vivirla.
Todo aquel que piense que esta solo y que esta mal,
tiene que saber que no es asi,
que en la vida no hay nadie solo, siempre hay alguien.

Ay, no ha que llorar, que la vida es un carnaval,
es mas bello vivir cantando.
Oh, oh, oh, Ay, no hay que llorar,que la vida es un carnaval
y las penas se van cantando.

Todo aquel que piense que la vida siempre es cruel,
tiene que saber que no es asi,
que tan solo hay momentos malos, y todo pasa.
Todo aquel que piense que esto nunca va a cambiar,
tiene que saber que no es asi,
que al mal tiempo buena cara, y todo pasa.

Ay, no ha que llorar, que la vida es un carnaval,
es mas bello vivir cantando.
Oh, oh, oh, Ay, no hay que llorar,que la vida es un carnaval
y las penas se van cantando.

Para aquellos que se quejan tanto.
Para aquellos que solo critican.
Para aquellos que usan las armas.
Para aquellos que nos contaminan.
Para aquellos que hacen la guerra.
Para aquellos que viven pecando.
Para aquellos nos maltratan.
Para aquellos que nos contagian.

Sunday, December 24, 2006

Thursday, December 21, 2006

Marilyn Monroe & Joe DiMaggio



Norma Jeane Mortensen. Norma Jean Baker. Marilyn Monroe. Um idolo. Uma Imagem da mulher. Sensual, misteriosa, sexy, atraente, carente... extremamente carente. Uma mulher que fez sonhar milhões de homens (e mulheres) pelo mundo afora, mas que certamente só encontrou um que a conseguiu amar por quem ela era e nao pelo símbolo que ela representava. Joe DiMaggio. Mas na sua procura constante do sonho inatingível de amor absoluto, de glória e de reconhecimento de todos, Marilyn, uma linda mulher vezes sem conta reduzida apenas ao seu físico, passou a vida a tentar provar que tinha um cérebro, que era uma verdadeira actriz. Em suma, ela queria ser amada por todos e por tudo o que ela era, para compensar o sentimento de abandono que a acompanhou toda a vida, desde a mais tenra infância... e asim foi que ela perdeu o único homem que, apesar dos seus defeitos (ciumento, possessivo, machista de origem italiana que tinha uma ideia muito precisa do que deveria ser uma mulher) a amou totalmente, até depois da morte.

This is the story of one big love affair that went wrong.

Conheceram-se talvez no momento errado, nas circunstancias erradas. Marilyn nao tinha ainda vivido o suficiente. DiMaggio ainda nao era flexível o suficiente para permitir à eleita do seu coração de voar pelas próprias asas. Se ele o tivesse feito, ela teria muito certamente voltado para o ninho. Tudo o que ela queria de verdade era um ninho...

Tuesday, December 12, 2006

A COMMENTER!

Avec l'objectif atteint d'un Afghanistan perclus de bombardements et apparemment pacifié, nous voyons l'Amérique ériger, une fois de plus, l'Iraq en "démon-du-moment". Le dernier prétexte en date pour faire de l'Iraq une cible des médias et de l'appareil militaire, est que ce pays possède des "armes de destruction massive".Mais quel pays n'en possède pas ? L'ancien président, Bill Clinton, avait déjà joué la carte de l'Iraq quand il avait accusé le gouvernement de Bagdad d'être le seul à utiliser des armes de destruction massive même si l'Iraq n'était pas le seul pays à en posséder. L'éminent historien, Howard Zinn, auteur de l'ouvrage incontournable Histoire des Etats-Unis vue par ses peuples, a déclaré que seule une nation qui tourne le dos à son Histoire serait capable d'accepter l'argumentation de Clinton : "il ne peut soutenir ces contrevérités qu'auprès d'une population spoliée de son histoire. Les Etats-Unis ont équipé la Turquie, l'Israël et l'Indonésie avec de telles armes et ces pays les ont utilisées contre leurs populations civiles. La nation la plus coupable est bien la nôtre. Aucune nation sur la planète ne possède autant d'armes de destruction massive et aucune nation ne les a utilisées plus souvent que nous - avec des pertes en vies civiles plus importantes. A Hiroshima, des centaines de milliers sont morts, en Corée et au sud Vietnam des millions sont morts à cause de notre utilisation de telles armes."L'audacité de l'hypocrisie exhibée par une nation comme la nôtre, capable d'accabler de menaces une autre nation sous prétexte qu'elle possède des "armes de destruction massive", est sidérante. Les peuples asiatiques et arabes ne doivent pas en croire leurs oreilles. Le dérapage de Clinton vers la droite pendant son deuxième mandat est aujourd'hui reproduit par Bush fils, lequel recycle le mensonge de son prédécesseur : ce bon vieux mythe des "armes de destruction massive". C'est là également l'occasion pour Bush Jr., de réparer l'échec de Bush père dans la mesure où celui-ci avait omis de discipliner, comme il se devait, l'Iraq parce que cette nation avait osé se conduire en Etat souverain et non en Etat vassal (ou Etat-client) inféodé à l'Empire Américain. Pour pousser plus loin encore cette hypocrisie, sachez que certaines des armes détenues par l'Iraq étaient en effet des armes de destruction massive, ce que Washington ne pouvait ignorer puisque ce sont des équipements militaires américains qui furent livrés aux Iraqiens pour mieux leur permettre de tuer leurs adversaires iraniens. Les Etats-Unis, la Grande Bretagne et d'autres puissances occidentales se sont considérablement enrichis en vendant de telles armes non seulement à l'Iraq mais aussi à l'Iran. Les deux adversaires ont utilisé ces armes avec une efficacité redoutable au cours d'une guerre qui dura huit ans et provoqua la mort de 800.000 personnes - peut-être même I million de femmes, hommes et enfants.Courroucés par l'expulsion du Shah et la montée du feu ayatollah Khomeyni, les Etats-Unis se sont frotté les mains avec une joie toute mercantile tandis qu'ils armaient et poussaient au combat les Iraqiens tout proches. Les alliés d'hier sont les adversaires de demain. Et ce demain est arrivé : la poussière des bombardements répétés a à peine eu le temps de se mêler à la dure et froide terre afghane que l'Amérique cherche à étendre la série de ses Nouvelles Croisades à l'Iraq. Alors que l'Iraq a subi dix ans de bombardements ininterrompus aux mains des puissances occidentales ; alors que ce pays ne s'est pas encore relevé de pertes civiles s'élevant à près de 500.000 morts ; alors que l'Iraq est devenu un grand dépotoir de déchets toxiques à force de bombardements chimiques.En 1991, en 1993, en 1998 et aujourd'hui même, les menaces, le harcèlement et le bombardement de l'Iraq n'ont strictement rien à voir avec cette affaire d'armes de destruction massive.Pourquoi l'Iraq est-il un bouc émissaire de choix aujourd'hui ? Le brigadier général américain, William Looney, qui dirigea le bombardement de l'Iraq à la fin des années 1990, l'a dit sans ambages : "s'ils utilisent leurs radars, nous allons faire exploser leurs satanés missiles sol-air. Ils savent que nous possédons leur pays. Nous possédons leur espace aérien ... Nous dictons la façon dont ils vivent et s'expriment. C'est pour ça que l'Amérique d'aujourd'hui est formidable. Tout ça est bon, surtout qu'il y a beaucoup de pétrole là-bas et nous en avons besoin." (Wm Blum, Rogue State, Common Courage, 2000, p. 159).Voilà. Nous y sommes : le pétrole.Ne s'agit-il pas là d'un crime en violation de la législation internationale ?

MUMIA ABU-JAMAL

Sunday, December 10, 2006

Je voulais être Balzac

"Un homme qui veut tout peindre doit tout connaître." Honoré de Balzac, Les Illusions Perdues

Wednesday, December 06, 2006

6 de Dezembro de 2006


thais 12 mois 121
Video sent by ricardoglenn

Tuesday, December 05, 2006

Cacoethes Scribendi

Cacoethes Scribendi- The Urge to Write

If all the trees in all the woods were men;
And each and every blade of grass a pen;
If every leaf on every shrub and tree
Turned to a sheet of foolscap; every sea
Were changed to ink, and all earth's living tribes
Had nothing else to do but act as scribes,
And for ten thousand ages, day and night,
The human race should write, and write, and write,
Till all the pens and paper were used up,
And the huge inkstand was an empty cup,
Still would the scribblers clustered round its brink
Call for more pens, more paper, and more ink.

Oliver Wendell Holmes (1809-1894)

Monday, December 04, 2006

SUPERMAX


Supermax. Parece o nome de um superheroi de banda desenhada; trata-se na verdade de uma realidade propria aos Estados Unidos da América. Uma prisão que faria passar OZ* por um campo de férias. Aparecido primeiro na Australia em 1975, este modelo carceral não tardou muito a proliferar nos EUA, onde encontrou terreno fértil devido aos indices de grande criminalidade super elevados.
O principio é simples: isolar os individuos mais perigosos do Pais, impedindo qualquer tipo de interacção até com outros prisioneiros, ja que eles são considerados "impossiveis a gerir". 23h/24 passadas numa célula, 1 hora de passeio diario (sozinhos), segurança maxima e constante. Paredes de 10 cm de espessura, sem janelas, sistema de duplas portas comandadas à distancia, refeições servidas na célula em bandejas flexiveis e sem talheres... todo o necessario para evitar que os prisioneiros desta unidade fabriquem armas e tenham a oportunidade de as utilizar contra os guardas. E um modo de vida que pode parecer deshumano visto de fora (a primeira "supermax" australiana fechou por problemas de direitos humanos e foi recentemente demolida), mas a verdade é que a sociedade americana produziu até hoje criminosos tais que um sistema carceral "normal" seria incapaz de conter e controlar. A América habituou-nos a todo tipo de excessos, em todos os dominios, mas havemos de convir que em matéria de violencia, poucos paises "desenvolvidos" podem rivalizar com os Estados Unidos. Os felizes contemplados com este tipo de tratamento são terroristas, psicopatas, assassinos multirecidivistas, membros de gangs, insurrectos que mesmo dentro da prisão continuam a fazer reinar o terror.

* Oz é uma série de televisão do canal americano HBO que retrata a vida no universo carceral, na prisão ficticia de Oswald, e em particular na "Emerald City", divisão experimental onde os prisioneiros têm uma certa autonomia. Reputada pelo seu realismo e pela violencia que caracteriza certas cenas hiperrealistas da vida na prisão, Oz não conheceu o sucesso de Prison Break pelo mundo afora por ser demasiado violenta, mas marcou os espiritos, e inumeros actores conhecidos fizeram aparições em alguns episodios( como Luke Perry, actor revelado pela série Beverly Hills 90210).