Sou um jovem angolano cosmopolita e quis, ao criar este Blog, partilhar com vocês os meus gostos e desgostos, comentários sobre aquilo que me interessa. Todo comentário é bem vindo, desde que seja respeitada a coisa mais importante neste mundo: o direito a uma opinião.
Friday, January 11, 2008
AYO TECHNOLOGY
Wednesday, January 09, 2008
American Election: internet and the Campaign

American Elections: personal genesis

.
A minha professora na altura, Mme Caillaud, consciente de tal facto, não nos impunha uma aula catedrática sobre as regras de gramática e os verbos irregulares. Para ela, estudar uma língua estrangeira implicava também estudar uma cultura diferente, então durante um ano, a primeira aula de quinta feira era dedicada a uma sessão de análise de programas televisivos americanos e britânicos. Ora, nessa altura, havia eleições nos Estados Unidos. Durante semanas, ela passou nos debates e notícias sobre o assunto, e conseguiu verdadeiramente captivar a nossa atenção. Aprendemos como se desenrolavam as eleições por sufrágio universal indirecto, como os candidatos antes de ganhar o direito de se apresentar pelo Partido tinham q ganhar as eleições primáris internas, etc., etc.
.
Ao contrário do meu irmão, que sempre foi apaixonadíssimo por política, eu não me interessava tanto, sobretudo aos 16 anos; mas essas aulas foram tão captivantes, que abri os meus horizontes um pouco além do basket, hip hop e literatura. O adolescente apolítico que eu era (eu diria mesmo anti-político, de tanto eu considerar, mesmo sem muito conhecimento da coisa, que todos os homens políticos eram corruptos e hipócritas) começou a antever, através de uma simples eleição presidencial, todas as implicações, toda a energia, todo o talento de comunicação que era necessário para levar um indivíduo ao mais alto cargo de uma Nação. Essa dimensão é humana e ao mesmo tempo descomunal: uma campanha é uma máquina onde cada homem é uma engrenagem importante, por pequena que seja; desde os conselheiros em comunicação aos militantes que distribuem panfletos na rua, desde os autores dos discursos que ficam na história aos fund raisers responsáveis pela colecta de fundos, cada um sabe o seu papel (por vezes sabendo muito pouco do papel do outro). É uma aventura imensa, na qual pqrticipam pessoas de todos os horizontes, com motivações diversas e complexas, tanto pessoais como universais.
.
A política só pode ser apaixonante desa forma, quando consideramos a soma de paixões, de esforços, de desilusões, de batalhas que levam um cidadão x ou y a tornar-se o homem mais importante do País. E que País mais interessante do que os Estados Unidos, "Terra da Liberdade", terra de contrastes e contradições, onde se tornam realidade os maiores sonhos e os piores pesadelos da humanidade? Que melhor País que a "land of opportunities" para nos fazer sonhar, o tempo de uma campanha, que tudo é possível se cada um se esforçar e fizer a sua parte. A América tem muitos defeitos, isso ninguém pode negar: Como muitos outros países. Mas se ela ainda tem uma qualidade hoje, além de toda a polémica que genera (guerras arbitrárias, neo-imperialismo, invasão cultural, and so on and so on, a lista é longa) é a de fazer sonhar. Não falemos ainda do despertar, que por vezes é difícil (George Bush presidente durante 8 anos). mas do sonho. Ele faz parte do nosso quotidiano, das nossas aspirações, do nosso modo de vida. THE AMERICAN DREAM IS NOT DEAD!
Monday, January 07, 2008
Boston, the new Chicago?

Thursday, November 22, 2007
A nigga moment

nigga moment
a nigga moment is when ignorance overwhelms the mind of an average male. to put it plainly, they act like niggas. nigga moments are unpredictable, an incident as mild as bumping into someone can quickly involve guns. but quickly, they de-evolve back into a mild annoying situation.they all end up bad. the police see two niggas with their guns drawn, and open fire. nigga moments are the third biggest killer, behind pork chops and F.E.M.A. white people are unaffected seeing as they think they are too good for it. one of the common misconceptions is that it can be avoided by avoiding every nigga. but niggas are crafty, they will find you. they are always around the corner. something every nigga moment needs is a serious nigga. also nyeuggahs may apply, on occasion. take for example a car accident. a blind old guy has just hit your car 7 times. you have two choices. you can walk away let insurance handle it, or you can fight with a dumb crazy old blind man. of course, if you are white, you will walk away. but statistics show that 90% of male african americans will fight the man. maybe he is beggining to resist the urge to indulge in a nigga moment. but then the crazy black guy stomps his brand new shoe. thats a big problem seeing as six out of 10 nigga moments involve a sneaker in some way. most are nikes. now the black male is forced to do something, his new shoe has been defiled.one key to nigga moments is how they sart. certaint things are instant triggers. for example, if there is a crowd of angry people, that havent quite resorted to violence, an act as simple as throwing a chair will instantly create a nigga moment. it is a serious problem.people enjoy watching niggas act stupid. its fun. private nigga moments shame you. public nigga moments shame everyone.finally, nigga moments are always negative. they always end bad. thats just the way it is. simply because the victor must kill to win. thats not winning. everyone loses in that case.
i was involved in a nigga moment last week. a dude spilled a 40 on my shoes. so i killed that mother. dumb ass. thats how i roll.
Tuesday, October 30, 2007
Amy AMy, AMY!
Thursday, October 11, 2007
Tuesday, October 09, 2007
Charlie Chaplin ensinou-me a sorrir de novo...

Friday, September 21, 2007
Thursday, September 20, 2007
Back for good!
Monday, February 19, 2007
I'm back!
Friday, January 05, 2007
Beaubourg, mon amour!
montée escaliers centre pompidou
Video sent by ricardoglenn
Tout individu ayant étudié à Paris et essayé d'être un minimum sérieux, a forcément mis ses pieds dans la Bibliothèque Publique d'Information (BPI) du centre Georges Pompidou. En tant qu'étudiant en architectur, j'ai eu le loisir de revenir à Beaubourg aussi pour des expositions d'art et d'architecture, et au fur et à mesure de mes visites, suis tombé amoureux de l'endroit. Outre l'architecture de cet ovni en plein Paris de pierre, à deux pas du Marais, l'ambiance "usine du savoir et de l'art moderne" voulue par Renzo Piano, l'architecte, m'a aussi plu. la façade métallique contenant tout ce qui est porteur, les codes de couleur ludiques et fonctionnels pour les circulations verticales, les conduits d'air et les conduits d'électricité, les jeux de terrasse à l'inérieur, le George, magnifique restaurant au dernier étage, la montée de l'escalier mécanique, véritable ascension architecturale et une façon originale de découvrir Paris...
Beaubourg est une véritable ruche, où je me suis souvent rendu en tant qu'abeille, pour accomplir une tâche spécifique, ou bien en touriste, curieux dece que je vais bien pouvoir découvrir à chaque nouvelle visite.
Quand je suis arrivé à Paris, ma cousine Helga m'a emmené poour la première fois au centre Pompidou. Elle m'a dit adorer l'endroit, et à l'époque, malgré l'originalité du bâtiment, je ne voyais pas bien comment elle pouvait bien l'"adorer". Je n'étais pas enore familier avec la foule parisienne, et faire la queue pendant des heures pour aller dans une bibliothèque m'a paru un comble. Après bientôt 10 ans de pratique du lieu, je ne peux que remercier ma cousine, et espérer sensibiliser d'autres, Parisiens ou touristes, au charme de ce bon vieux Beaubourg...
Monday, December 25, 2006
A Celia Cruz tinha razão...
Todo aquel que piense que la vida es desigual,
tiene que saber que no es asi,
que la vida es una hermosura, hay que vivirla.
Todo aquel que piense que esta solo y que esta mal,
tiene que saber que no es asi,
que en la vida no hay nadie solo, siempre hay alguien.
Ay, no ha que llorar, que la vida es un carnaval,
es mas bello vivir cantando.
Oh, oh, oh, Ay, no hay que llorar,que la vida es un carnaval
y las penas se van cantando.
Todo aquel que piense que la vida siempre es cruel,
tiene que saber que no es asi,
que tan solo hay momentos malos, y todo pasa.
Todo aquel que piense que esto nunca va a cambiar,
tiene que saber que no es asi,
que al mal tiempo buena cara, y todo pasa.
Ay, no ha que llorar, que la vida es un carnaval,
es mas bello vivir cantando.
Oh, oh, oh, Ay, no hay que llorar,que la vida es un carnaval
y las penas se van cantando.
Para aquellos que se quejan tanto.
Para aquellos que solo critican.
Para aquellos que usan las armas.
Para aquellos que nos contaminan.
Para aquellos que hacen la guerra.
Para aquellos que viven pecando.
Para aquellos nos maltratan.
Para aquellos que nos contagian.
Sunday, December 24, 2006
Thursday, December 21, 2006
Marilyn Monroe & Joe DiMaggio


Tuesday, December 12, 2006
A COMMENTER!
MUMIA ABU-JAMAL
Sunday, December 10, 2006
Je voulais être Balzac
Wednesday, December 06, 2006
Tuesday, December 05, 2006
Cacoethes Scribendi
If all the trees in all the woods were men;
And each and every blade of grass a pen;
If every leaf on every shrub and tree
Turned to a sheet of foolscap; every sea
Were changed to ink, and all earth's living tribes
Had nothing else to do but act as scribes,
And for ten thousand ages, day and night,
The human race should write, and write, and write,
Till all the pens and paper were used up,
And the huge inkstand was an empty cup,
Still would the scribblers clustered round its brink
Call for more pens, more paper, and more ink.
Oliver Wendell Holmes (1809-1894)
Monday, December 04, 2006
SUPERMAX

Supermax. Parece o nome de um superheroi de banda desenhada; trata-se na verdade de uma realidade propria aos Estados Unidos da América. Uma prisão que faria passar OZ* por um campo de férias. Aparecido primeiro na Australia em 1975, este modelo carceral não tardou muito a proliferar nos EUA, onde encontrou terreno fértil devido aos indices de grande criminalidade super elevados.
O principio é simples: isolar os individuos mais perigosos do Pais, impedindo qualquer tipo de interacção até com outros prisioneiros, ja que eles são considerados "impossiveis a gerir". 23h/24 passadas numa célula, 1 hora de passeio diario (sozinhos), segurança maxima e constante. Paredes de 10 cm de espessura, sem janelas, sistema de duplas portas comandadas à distancia, refeições servidas na célula em bandejas flexiveis e sem talheres... todo o necessario para evitar que os prisioneiros desta unidade fabriquem armas e tenham a oportunidade de as utilizar contra os guardas. E um modo de vida que pode parecer deshumano visto de fora (a primeira "supermax" australiana fechou por problemas de direitos humanos e foi recentemente demolida), mas a verdade é que a sociedade americana produziu até hoje criminosos tais que um sistema carceral "normal" seria incapaz de conter e controlar. A América habituou-nos a todo tipo de excessos, em todos os dominios, mas havemos de convir que em matéria de violencia, poucos paises "desenvolvidos" podem rivalizar com os Estados Unidos. Os felizes contemplados com este tipo de tratamento são terroristas, psicopatas, assassinos multirecidivistas, membros de gangs, insurrectos que mesmo dentro da prisão continuam a fazer reinar o terror.
* Oz é uma série de televisão do canal americano HBO que retrata a vida no universo carceral, na prisão ficticia de Oswald, e em particular na "Emerald City", divisão experimental onde os prisioneiros têm uma certa autonomia. Reputada pelo seu realismo e pela violencia que caracteriza certas cenas hiperrealistas da vida na prisão, Oz não conheceu o sucesso de Prison Break pelo mundo afora por ser demasiado violenta, mas marcou os espiritos, e inumeros actores conhecidos fizeram aparições em alguns episodios( como Luke Perry, actor revelado pela série Beverly Hills 90210).